Rússia anunciou na terça-feira que interceptou com sucesso vários drones lançados pela Ucrânia, que tinham como alvo Moscou e suas áreas circundantes. O Ministério da Defesa relatou a destruição de dois drones nas regiões de Kaluga e Tver, assim como um drone mais próximo da capital. As operações nos principais aeroportos de Moscou foram interrompidas brevemente devido aos ataques, mas depois foram retomadas. Além disso, a Rússia afirmou ter derrubado um drone ucraniano de estilo avião sobre a península da Crimeia.

À medida que o conflito entre Rússia e Ucrânia se intensifica, a Rússia tem buscado apoio da Coreia do Norte. Relatos sugerem que o líder norte-coreano Kim Jong-un se reunirá com o presidente russo Vladimir Putin este mês para discutir possíveis suprimentos de armas para os esforços de guerra da Rússia contra a Ucrânia. A Rússia busca obter mais armas enquanto continua sua invasão, apesar das alegações de Kiev de ter recuperado parte do território.

As tropas ucranianas avançaram mais ao sul em sua contraofensiva contra as forças russas, mas também sofreram perdas. Relatos indicam que os drones russos detonaram em território romeno durante um ataque aéreo contra um porto ucraniano. O conflito resultou em vítimas, disputas territoriais e danos ao equipamento militar ocidental.

Um vídeo que mostra a destruição de um tanque britânico Challenger 2 na linha de frente de Zaporizhzhia, na Ucrânia, tem se espalhado. Esta é a primeira vez que um dos tanques fornecidos à Ucrânia é destruído em combate, destacando as consequências dos ataques russos além das forças ucranianas.

O uso de bombas de fragmentação tem se tornado uma crescente preocupação no conflito. Essas munições, que são proibidas em muitos países, causaram mais de 900 vítimas na Ucrânia no ano passado. Essas bombas podem ser lançadas por aviões ou disparadas por artilharia, explodindo no ar e dispersando submunições em uma área ampla. A falha na detonação dessas submunições representa uma ameaça duradoura semelhante às minas terrestres.

Há temores de que a Ucrânia recorra cada vez mais ao uso de bombas de fragmentação devido ao fluxo dessas armas controversas provenientes dos Estados Unidos. A Coalizão contra Munições de Fragmentação está monitorando de perto a situação e defendendo contra seu uso.

Fontes:
– Ministério da Defesa da Rússia
– Relatório dos Estados Unidos sobre a visita do líder norte-coreano à Rússia
– Declarações de autoridades de Kiev e Rússia
– Relatório sobre a negação do governo romeno de tiroteio cruzado
– Vídeo do tanque britânico Challenger 2 destruído na Ucrânia
– Declaração da Coalizão contra Munições de Fragmentação sobre as vítimas de bombas de fragmentação na Ucrânia